Sempre tive em mente que Moda, Arte, Cinema e Música caminham juntos no cenário cultural local e internacional, em formas que podem se
diferenciar, mas que estão sempre atreladas. Por isso a iniciativa do
Fashionary em abranger cada um desses tocantes, para tentar trazer a vocês,
queridos leitores e leitoras, o melhor destes quatro aspectos culturais. E como
várias pessoas já vieram comentar comigo que as dicas de filmes fazem falta,
aqui vai mais uma Sessão Cult!
“All work
and no play makes Jack a dull boy.”
Particularmente, como boa fã de thrillers de suspense/terror
que sou, considero que o pior tipo de terror que pode existir não é o
sanguinário ou com seres de aparência grotesca – zumbis e extraterrestres -,
mas sim o terror psicológico. Aquele que muito bem poderia acontecer em nossa
realidade, com conhecidos e até mesmo conosco. E é exatamente essa proximidade
da realidade que torna este tipo de terror algo desesperador.
Em O Iluminado, o brilhante cineasta Stanley Kubrick retrata
com maestria - apesar de ter realizado significativas mudanças em parte do enredo - o romance aterrorizante “The Shining”, de Stephen King, o qual
narra a ida de uma família a um famoso hotel retirado, no rigoroso inverno
estadunidense, para que o pai, com a ajuda da esposa, cuide do hotel no período
de férias de final de ano, atuando como zelador e faz-tudo – só a família
encontra-se no gigantesco estabelecimento e lá deveriam ficar pelo período de 5
meses. Porém, uma série de acontecimentos realizados e induzidos – esta é a
palavra certa – pelas “companhias” não-vivas da família, que habitam o hotel,
dão ao espectador um final completamente inesperado.
O fato de o longa ser de baixo orçamento e sem peripécias
cinematográficas, o torna extremamente realista, agradando aos fãs de um bom
filme de terror e deixando perplexo quem, assim como eu, acreditar em
influências paranormais e na existência de companhias não-vivas – é assim que
eu os costumo chamar.
Para os que vão passar o final de semana em casa, está aí
uma excelente pedida do que assistir embaixo das cobertas e de preferência, com
uma companhia para a agonia não ser tão grande!
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